quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cap.6: Pulsos?! Hum?! Para que servem?! Será?!?!?!?!? Não deveria...

“E um dia se atreveu a olhar pro alto, tinha o céu, mas não era azul. No cansaço de tentar, quis desistir, se é coragem eu não sei. Tenta achar que não é assim tão mal, exercita a paciência, guarda os pulsos pro final, saída de emergência. E um dia decidiu, quis terminar, só mais um gole e duas linhas horizontais, sem a menor pressa, calculadamente, depois do erro a redenção...”.(Pitty)
Claro, não se tratava disso, apenas disso, o suicídio ainda não era resposta pra ela, mas sim, a automutilação correspondia à redenção, se você não entender isso, a Clarisse, amiga do grande Renato Russo, entende, pergunte pra ela, ela te explica, é apenas como canta a Amy Lee: “Eu tentei matar a dor...”.
Nos Paralamas, a menina também explica:
“Quando está escuro e ninguém te ouve... Quando chega a noite e você pode chorar, há uma luz no túnel dos desesperados, há um cais e um porto pra quem precisa chorar... e são tantas MARCAS que já fazem parte do que sou agora, mas ainda sei me virar...”.
Mas é novamente completando a Música da Amy Lee que adverte: “Eu tentei matar a dor, mas só me trouxe mais...”.  (Taty Vieira).

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