quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cap.2:Bem vindos ao fantástico mundo, ao fantástico mundo de, é, ah, que mundo mesmo!? Como!? Fantástico?!

“Queria ser como os outros e rir das desgraças da vida, ou fingir estar sempre bem...” Quem faz isso mesmo?! Sei lá, ela queria ao menos tentar, massss... Acho que não adiantaria muito, mas pelo menos isso a tornaria menos chataaaa aos olhos alheios e até aos próprios. É engraçado como em certo ponto da vida, percebeu-se tão intolerante, que até o que o espelho refletia a incomodava... Mas o que era isso afinal?! Aos 13 anos, essa fase foi subtendida como “aborrecência”, no entanto, todavia, contudo, porém como defini-la se ela perdura por mais 15 anos? O que?! Nossaaaa?! Mais 15 anos?! É hehehe... Mas o que isso tem de engraçado mesmo?! Ahh chega de enrolação não é?! É que fugir também faz parte do processo, mas que processo é esse? Pouco tempo atrás era entendido por ela e médicos, como depressão grave, o tratamento girou em torno disso e de impulsos que sempre deram a ela a sensação de voltar à estaca zero... Quase seis anos de total ou quase total inutilidade, ela deveria culpar alguém por isso né?! Claro que a culpa do diagnóstico errôneo pertencia ao psiquiatra e ao seu terapeuta... Poxaaa, eles bem que poderiam ter feito uso da bola de cristal e só agora veem com essa tal bipo, bipolaridade... Aff!!! Claro que o diagnóstico foi baseado no mundo que ela entregou para eles, mas acontece que foi um mundo maquiado, hoje, ela sabe bem que foi... A demora dessa percepção derivou-se da vergonha de assumir-se como ser passivo de erros... Carambaaa, a dignidade dela estava à prova... Mas que dignidade mesmo?! Escondeu-se tanto que se perdeu. Você pode até acha-la interessante “Nossaa, ela reconhece os próprios erros”, mas não se engane ela não é tão fácil assim de se entender e é bastante manipuladora, só está dizendo que o caminho poderia ter sido mais fácil, rsrs, mas que se não tem drama, não tem graça... Seraá?!?!?!? Ou ela apenas está celebrando a própria estupidez?! Sei lá, deve ser mesmo como dizem “um homem sem conhecimento torna-se cego para o mundo” ou algo do tipo...
Enfim... Talvez o enigma da esfinge faça algum sentido, nesse mundo tão complexo e paradoxalmente medíocre, o mundo dos polos, dos extremos, rsrs... Claro, alguma coisa precisava fazer sentido!!! O problema é como decifrar algo que parece, veja bem, parece indecifrável. (Taty Vieira).

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