“Ouvi dizer que só era triste quem queria... ”
Rsrs, vamos celebrar! (era o que ela pensava). Ouso seguir seu raciocínio e gritar: _Viva ao mundo do: E eles foram felizes para sempre, porque se surgir um cretino que queira ser triste, que seja enforcado.
É incrível como as pessoas conseguem julgar e te dizer se você tem um motivo razoável ou não para o que você sente. “Entra no teu peito e bate e perguntas o que ele realmente sabe!”.
É típico, se você já foi a um velório vai lembrar se não foi e um dia tiver oportunidade de ir (op’s, oportunidade é sacanagem né?! Mas tudo bem, do seu você não escapará mesmo). Voltando ao ponto, lá se vislumbra um cenário inenarrável, tipo:
_”Foi melhor assim...”(Quem disse?!)
_”Está descansando agora...” (Como sabe?!)
_”Foi para um lugar melhor...”( Já esteve lá?! Se é tão bom assim porque não faz companhia ao defunto?! Aposto que ele iria amar, rsrs ou não né, as vezes antes só do que mal acompanhado, :X)
No caso dos transtornos emocionais ou mentais, sei lá, a semelhança é incrível:
_”Você precisa de força de vontade” (Quanto custa a dose? Fala aí, que eu vou comprar!)
_”Porque tanta tristeza, tem motivo?” (Pois é, estou assim porque gosto, me deixa mais bonita e sexy)
_”Para que tanto choro?” (Para lavar o rosto, economizar água, essas coisas...)
_”Porque tanta rebeldia?” (Para chamar sua atenção, quem sabe assim eu entro na história?)
A verdade é que querem te dizer: “Ô preguiçoso levanta daí, para de fingir!!! Ninguém aguenta mais seus chiliques!”
Então a “educação” das pessoas “normais” é que elas não podem chutar um cachorro ferido (mas tem uma vontadeee), assim no máximo elas o suportam. E assim é o mundo desta moça. Certa vez perguntei pra ela, o que muitos perguntam: porque não muda? Ela, respondeu-me: Nem eu sei. E eu, consegui compreendê-la completamente naquele mundo inabitável.
“As mascaras fornecidas como grandiosos presentes, nunca aderem com facilidade ao meu rosto e mesmo quando as seguro firmemente, cedo ou tarde caem. O problema é que quem me presenteia sente a desfeita...” _ Contou-me, ela.
(Taty Vieira).
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